Herança e lembrança de São João del-Rei
"Quando penso em São João del-Rei
em meu peito bate um sino.
Sonoro e feliz coração de menino,
criança distante que guardo e sei.
Quando penso em São Jão del-Rei
em minhas veias corre um trem.
Maria Fumaça fugindo pr'além.
Vagões alegres, fornalha em brasa, torpor intenso,
chaminé dourada, esbravejando nuvens de incenso.
Se me esqueço de São João del-Rei
minha alma esfria e escurece.
A lua não vem, a noite desce
sereno frio, nada me aquece.
A poesia foge, o verso quebra.
Meu dia nasce cinza e triste
sem iluminada clave de sol."
Antonio Emilio da Costa.
São-joanense, jornalista.
"Arde em meu peito um incêndio, que queima sem esperança ... corre em meu sangue um veneno - veneno que tem teu nome..."
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